Como
é que o homem corta
Uma
árvore que floresce?
A
natureza empobrece
Meu
coração não suporta!
Tem
gente que nem se importa,
Não
vê qu’é uma rudeza,
Uma
árvore, uma beleza,
Quem
corta é um homicida.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
O
verde das plantas acalma
E
o ar é purificado,
O
espírito é tranquilizado
E
alimenta nossa alma.
O
gás carbônico ele espalma,
Esta
é a maior grandeza,
Além
de trazer beleza
Inda
preserva nossa vida.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
O
homem de hoje em dia
Não
parece ser normal,
Age
feito animal
Não
tem fé nem alegria.
Cortar
árvore é covardia;
É
um ato de fraqueza;
Comete
indelicadeza
E
provoca uma ferida.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Que
mal faz o juazeiro
E
o pé de cajarana?
A
pobre da umburana
E
o belo cajueiro?
Na
sombra do marizeiro
Descansar
é uma beleza!
A
brisa da natureza
Faz
bem a minha acolhida.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Em
uma árvore no caminho
Deleito-me
em sua sombra,
As
folhas servem de alfombra,
A
música é do passarinho
Que
num galho faz seu ninho,
A árvore é sua fortaleza.
Com
elegância e fineza,
Ali
procura comida.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Quando
eu estou com fome
Vou
à mata e pego umbu ,
Subo
no pé de caju
E
encho meu abdome.
A
fraqueza logo some!
Sinto
no corpo firmeza;
Vai
embora à moleza;
A
árvore me dar comida.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Foi
debaixo da figueira
Que
meu Jesus descansou,
Abriu a boca e pregou
De
forma muito faceira.
Ele
é o tronco da videira
Lá
ele nos deu a certeza
Que
o céu é uma beleza
E
liberou pra nós guarida.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
A
vida com qualidade
É
a árvore que nos dá
Suas
folhas para o chá,
Cortá-la
é crueldade.
Tenha
por ela amizade
E
um gesto de nobreza,
E
tenha plena certeza
Que
ela te dá acolhida.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
De
agora por diante
Não
penso em desmata,
Penso
em arborizar
Que
é um gesto elegante.
Das
árvores tornei-me amante
Qu’é
arte da natureza;
Protegê-la
com certeza
Qu’ela
fica agradecida
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
As
árvores merecem amor;
Tenho
por elas ciúme;
Elas
nos dão o perfume,
O
seu cheiro, seu frescor.
Repouso
do beija-flor
Que
a beija com destreza;
Rainha
da ligeireza;
Beija
e dá uma sacudida.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
© Pádua Gomes Gorrión
Respeite
a vegetação
E
respire o oxigênio
Para
isso seja um gênio
Faça
uma boa ação.
Não
pode haver extinção
Vamos
lutar com destreza
Defender
a natureza
Para
preservar a vida
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
As
árvores belas esplendores
Onde
vivem os passarinhos
Onde
eles fazem os seus ninhos
Com
medo dos predadores,
Mas os homens inventores
Vão
destruindo a beleza
As
árvores sem ter defesa
Cortada
e depois vendida
Quem
corta uma árvores florida
Comete
uma malvadeza.
Os
gafanhotos e locusta
Vão
tirando clorofila
E
os homens fazendo fila
Cortando
as arvores robusta,
Mas
nenhum deles se assusta
Deixa
o país na pobreza.
Eu
sinto muita tristeza
C’oas florestas destruídas
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
As
árvores formam a paisagem
E
a linda a vegetação,
Melhoras
a respiração,
Mas
muitos acham bobagem.
Vão
destruindo a pastagem;
Lamento
vendo a riqueza
Ostentar
tanta nobreza,
Mas
acabar com a vida!
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Nas
árvore se faz pesquisas,
Na
ciência os inventores
Extrai
os vários sabores,
Fazem
mistura e analisa.
Com
suas lentes revisa
Quand’eles
têm a certeza
Fazem
remédios com firmeza
As
árvores são salva-vidas
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Até
o néctar das flores
Nunca
são desperdiçados
Quando
eles são misturados
Tiram-se
vários odores.
Os
homens são criadores;
Difícil
é ver a frieza
Dos
que mata a natureza
E
as árvores fica ‘esquecida.’
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Até
o inverno cessa,
Faltando
a vegetação!
Devemos
entrar em ação,
Já
que ninguém se interessa.
Só
escutamos conversa,
Mas
falta força e destreza
Para
lutar com braveza
Contra a grande investida.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Qual
é a graça que tem
Em
um país sem floresta?
As
poucas plantas que ‘resta’
Querem
destruir também.
Não
vejo vir de ninguém
A
proposta de defesa;
Alguém
que tem a grandeza
E
alma bem comovida.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
A
natureza explorada;
Os
animais quase instinto;
É
grande a dor que eu sinto
Vend’uma
árvore derrubada.
Invade
a área privada,
Pois
eles com sutileza
Agem
com toda vileza
Com
suas leis distorcidas.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Não
deixem que a floresta
Se
acabe de uma vez!
Acabem
com a altivez;
Cuidem
da árvore que resta.
Seja
a pessoa modesta,
Não
haja com avareza,
Com
muita delicadeza
Plante
a árvore, dê a vida
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Além
das grandes queimadas
Destruindo
a plantação,
Deixando
a devastação
E
a natureza explorada.
As
plantas contaminadas;
Que
falta de gentileza!
Na
execução, da dureza
E árvore
sendo destruída.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
São
muitas movelarias
E
enormes construções,
As
maiores invenções
Feita
pela com engenharias
Dessas grandes companhias
As
árvores têm sido presas;
São
cortadas com certeza
Para
as obra construídas
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Eucalipto
e pinheiro
Deveria
ser plantado
Pra
depois ser explorado
Pra se ganhar o
dinheiro.
Mas
esses vis sorrateiros
Vivem
pela a redondeza,
Chegando
com sutileza
Mudando
o curso da vida.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Encontramos
marceneiro
Fazendo
move alinhado,
O
bosque foi derrubado
Cortado
todo madeiro
Pelos
o homem carpinteiro
Pra
fazer cadeira e mesa.
Pra
que tanta avareza
Dessa
gente enraivecida?
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Talvez
daqui a cem anos
As
matas desapareçam
E
esses homens pereçam
Por
causa de atos insanos
Só
restará os oceanos
As
ondas e sua braveza,
Não
haverá correnteza
Se
a floresta é destruída,
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
© Elson Gomes
O
que faz a derrubada
Da
árvore em floração,
Talvez
não tenha noção,
Dessa
atitude impensada;
Pois
é nessa temporada,
Que
ela exubera beleza,
Enfeitando
a natureza,
E
proliferando a vida;
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Além
de está infringindo
Nossas
leis ambientais,
Pras
tragédias naturais,
Muito
está contribuindo,
Amplamente
construindo,
Um
cenário de tristeza;
E
sem contar que a devesa,
Fica
mais descolorida;
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Desabriga
os passarinhos
Com
o malfadado papel,
Sem
néctar pra fazer mel,
Abelha
perde os alinhos;
E
esses atos daninhos,
Vão
afetar com certeza,
Os
suprimentos pra mesa,
Já
que a safra está perdida;
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
A
sombra que lhe abrigava
Na
hora do sol mais quente,
Irá
faltar certamente,
Nisso
você nem pensava;
A
flora que se orgulhava,
Irá
chorar de tristeza,
Pois
seu ato de vileza,
Vai
deixá-la destruída;
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
© Carlos Aires
Do
pólen da flor, vem o mel
Que
é denso e pastoso
Saudável,
também gostoso
Puro que sai do vergel
Abelha
tem nobre papel
É
frágil contra o crime, a frieza
Língua
que não é da natureza
E
empobrece nossa vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Quem
corta árvore não sabe
O
crime que cometeu
No
lugar onde morreu
A
majestosa senhora
Na
hora de ir embora
No
húmus ou no cimento
Ela
deixa seu lamento
É
caso de morte ou vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Ore
morta não dá fruto
Sombra
ou medicamento
Não
serve nem como alento
Ao
poeta sonhador
Não
tem cheiro, nem olor
Mas
reserva uma tristeza
Ceifada
da natureza
Não
oferece comida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Uma
arvore majestosa
Inspira
qualquer poeta
Sua
poesia dileta
Tem
o poder de ciência
Abre-nos
a consciência
Em
nome da natureza
Não
dissipa a esperteza
Para
de defender a vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Uma
árvore que se corta
Nossos
olhos ´arregala’
E
com o poder da fala
Da
força motriz da ação
Ergamos
a nossa mão
Contra
o dragão da empresa
Que
na ânsia da riqueza
Engole
as folhas da vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Desde
menino conheço
A
sutileza dos olores
Dum
jardim cheio de flores
Um
poeta com seu verso
Um
bosque, lindo e diverso
Sinal
vivo e natureza
Equilíbrio
com certeza
Como
fonte viva da vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Na
flora são muitas flores
Um
mundo sem pabulagem
Emoldurando
a paisagem
Do
jardim que se esgueira
E
este assim não tem besteira
Belo
sorriso e inteireza
Dando
a força benfazeja
Com
energia e com vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
A
flor da Acácia é amarela
E
a do Cardeiro é branca
Mudar
de cor não adianta
No
ambiente natural
Cada
qual é cada qual
Hei
de saber com franqueza
Que
ser árvore tem nobreza
Ao
alimentar a vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
E
tem flor de Marmeleiro
Botão
de Burra leiteira
Até
flor de Catingueira
Flor
pequena de Combeba
Flor
roxa de Jurubeba
Bem
simples, mas com beleza
É
evidente que tem destreza
Quando
cura uma ferida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
E
no terreiro da casa
Que
desejo apresentar
Um
velho pé de cajá
Um
banquinho dava prosa
Uma
piada gostosa
Com
a sua gentileza
Dar
bases à fortaleza
Protege-nos,
dar-nos guarida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Augusto
dos Anjos sofreu
Com
a pancada ficou tonto
A
força do machado bronco
No
ritmo foi desatento
Num
dia cego e cinzento
Com
violência e agudeza
Avançou
na natureza
Foi
ceifando aquela vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
© Josafá Orós
A
natureza é tão bela
Trazendo
os mistérios seus
A
grande obra de Deus
Como
uma bela aquarela
Vejo
as rosas da janela
Da
natureza a grandeza
Toda
sua sutileza
Olho
a grama colorida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Pois
quem corta uma planta
Sem
nenhuma precisão
Ou
por pura ambição
Toda
a fauna espanta
Sua
ação desencanta
O
céu chora de tristeza
A
água com correnteza
Vai
molhando a ferida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Quem
devasta a floresta
Pratica
a devastação
Age
fora da razão
E
tem gente que protesta
Porque
isto não atesta
Lutam
com toda firmeza
Mas
tropeçam na fraqueza
A
alma fica ferida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
As
queimadas se avançam
Em
toda localidade
É
uma realidade
Grandes
áreas alcançam
Animais
na dor se lançam
Numa
fulga com destreza
E
o homem com frieza
Olha
a muitos já sem vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Vamos
cuidar da floresta
Buscando
reflorestar
Pra
mata não acabar
Zelando
o pouco que resta
As
aves fazendo festa
Vendo
da flora, a beleza
Muitos
frutos com certeza
Tendo
a boia garantida
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
© Poeta Esperantivo
A
nossa flora reclama
Com
o campo descampado.
Falta
capim para o gado,
Fica
a folhagem sem rama.
A
caatinga vive o drama
Do
rio sem correnteza.
A
mata fica indefesa
E
o agreste sem vida,
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Sem
árvore falta pastagem
E
contribui para a seca,
A
fruta pequena peca
Desimbeleza
a paisagem.
Fazer
da planta serragem
Causa
polêmica e tristeza.
Quem
comete essa fraqueza
Faz
no bosque uma ferida,
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Em
nome da cerejeira,
Baraúna
e jatobá.
Angico,
jacarandá,
Cedro,
ingá e aroeira.
Sapucaia,
craibeira
Maçã,
pera e framboesa.
Faremos
nossa defesa,
Pois
a causa é merecida.
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
© Eduardo Viana...
Cortaram
a velha ingazeira
Agrediram
o jatobá
Queimaram
o pé de cajá
E
prostraram a gameleira
Que
havia no fim da feira
Enfeitando
a natureza
Atacaram
a boniteza
Ação
quase suicida
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Meu
pé de laranja lima
Meu
pé de jacarandá
A
flor do maracujá
Chora
a flora e se lastima
Vida
não se reanima
Após
tamanha vileza
Diante
dessa fraqueza
O
ser humano intimida
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
“Não
corte a árvore, meu pai”
Disse
o grande vate Augusto
E
eu repito com susto
Que
um dia a casa cai
Fica
nesse vai, não vai
O
deserto é uma certeza
Porque
toda natureza
Já
está comprometida
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
© Fabio Mozart
A
flora estabelece
Relação
com a humanidade
De
paz e felicidade
E
seu valor enaltece
Quando
uma árvore floresce
Revigora
a natureza
Com
aroma de nobreza
Dando
mais sabor a vida
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Se
uma árvore for plantada
Esperança
é garantida
A
fauna encontra guarida
A
vida faz-se encantada
Quando
uma árvore é cortada
É
sinal de avareza
Lamento,
choro e tristeza
Fica
a terra ressequida
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
No
Édem em meio ao floral
Deus
plantou Árvore da vida
E
a tornou conhecida
À
obra primordial
Outra
do bem e do mal
E
pôs as regras na mesa
Adão
pra nossa tristeza
Pecou
e perdeu a vida
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Pra
nos resgatar da morte
Foi
cortado “O LENHO VERDE”
Na
cruz passou fome e sede
“O
LÍRIO” lançado à sorte
Ante
seu martírio forte
Ninguém
saiu em defesa
Jesus
se deu como presa
Mas
a morte foi vencida
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
A
certeza hoje eu tenho
Que
voltarei para casa
Voarei
com minhas asas
Pro
lugar de onde eu venho
Vou
lutando com empenho
Vencendo
a minhas fraquezas
No
céu tem a fortaleza
Onde
a cerra é proibida
Quem
corta a árvore florida
Comete
uma malvadeza.
©Thiago Alves
Não
desmate nossas matas
Preserve
que pouco resta
O
pássaro que faz festa
Árvore
só pode ter
Cortada,não
pode ser
Árvore
tem boniteza
Preserve
para certeza
Garantindo
nossa vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Preservar
é nossa meta
Jurema,
juá, angico
Com
flores feliz eu fico
Vendo
a mata vestida
Os
pássaros fazem partida
Mas
volta com esperteza
Nas
árvores não tem tristeza
E
cantam hino da vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Preservar
as nossas matas
Não
vamos botar no chão
Ver
o futuro irmão
Que
a fauna diz obrigado
A
flora pasto do gado
Desmatar
só fica tristeza
Preserve
nossa natureza
Burguês
pessoa bem atrevida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Timbu,tatu,preá
lambu
Arribaçã
e rolinha
Tatu
peba,andorinha
Cobra-preta
e coral
Mas
tem gente que é tal
Destrói
nossa,natureza
Desmatar
e safadeza
Esse
rico contra vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Não
vamos poluir rios
Preservar
nosso ambiente
Os
bichos feliz contente
Morando
dentro da mata
Vida
vale ouro prata
Homem
desmata com firmeza
Acha
que é fortaleza
Que
legislação desprevinida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Marmeleiro,
xique xique
Mandacaru,
jurubeba
Aveloz
e tatu peba
Estão
todos acabando
Os
ecologista brigando
Mas
o poder tem esperteza
Dinheiro
é fortaleza
Domina
até nossa vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Bem
eu quero a natureza
Eu
não sou destruidor
Natureza
do amor
Que
amor a você tenho
E
defender você venho
Porque
tenho tal beleza
Desmatando só tem
frieza
Desmata
na avenida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Cedro
mulungu aveloz
Já
foram para o chão
Cumaru
barbatimão
Na
medicina é preparado
Rémedio
feito e tomado
E
tem cura com certeza
Desmatar
é uma dureza
Fazendo
penar a vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza.
Bichos
ficando extintos
Por
falta de habitar
O
homem só que cortar
As
árvores que vão florir
O
burguês só que sorrir
Que
tem tal ridiculeza
Deveria
ter gentileza
Preservar melhor a vida
Quem
corta árvore florida
Comete
uma malvadeza
© Antônio Marcos
Agradeço aos amigos poetas da ACVPB que contribuiram com este projeto.Leitura,cultura e conscientização.