A cidade é pomposa e
muito linda;
Tem cultura plausível e
conspícua,
A natura dá brilho e faz
profícua
E as ladeiras dão glória
mais que infinda
Tem o nome tão belo que
é Olinda.
É quem faz no Brasil o carnaval
Sua arte é um quadro
natural
Seu legado de fama
conquistou
A Lisboa pequena se
tornou
No maior patrimônio cultural.
Mote
e glosa: El Gorrión
Um celeiro de poetas
Que pinta a vida com versos
Navegam por universos
Para alcançar suas metas
São verdadeiros profetas
Neste palco iluminado.
Cada segredo pintado
Vem mostrar proficiência
São seis anos de existência
Do Cordel Improvisado.
Mote: Silvano
Lyra
A distância maltrata fere
e pune
provocando nas almas
ostracismos.
Com o tempo suplantam
seus lirismos;
E ninguém, das feridas,
fica imune
A lonjura insensível que
desune
Vai forçando os amantes
pra prisão
Nos seus leitos só há
riso de ilusão
Mas o amor nunca perde a
relevância
A saudade é um vírus que
a distância
Colocou no HD do
Coração.
Mote:
Andrade Lima
Eu sou nordestino com
orgulho e brio
Não quero enxergar
preconceito ou tripúdio
Porque nosso povo não
que mais repúdio
Mas venha pra ver nosso
forró sadio
Da nossa cultura ninguém
tem fastio
Tem praias tão belas que
vai lhe agradar
Quem vem uma vez
arquiteta voltar
Pra ver as quadrilhas
das festas juninas
Beber dos repentes das
fontes divinas
Nos dez de galope da
beira do mar.
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