domingo, 29 de março de 2015

E até hoje não sei te responder com que água iriam nos matar.



É uma estudante sem noção,
Sua mente não é funcional,
Mais parece uma irracional,
E não entende de nada de sertão
Quero vê dizer isso a lampião,
Para vê o que ele ia aprontar,
A macaca no couro ia piar,
Pois o rei do cangaço ia vencer
E até hoje não sei te responder
Com que água iriam nos matar.

Poeta Carlos Mossim

Um Nordestino ainda morre afogado
Nas lágrimas que derrama de saudade
No seu peito uma dor imensa invade
Sente falta do lerão de seu roçado
Sente a dor de ainda ser discriminado
Por idiotas que não sabem valorizar
Sua cultura seu povo e seu lugar
Esta pobre coitada pode crer
Até hoje não sabe responder
Com que água iria nos matar.

Mayara, foi  triste em sua fala
E o seu desejo não é o da maioria
Com certeza é uma pobre minoria
Que no primeiro aperto a boca cala
São zumbis escondidos numa vala
Que aparecem vez em quando a acusar
Nordestinos de invadirem seu lugar
Falam tanta besteira sem saber
Até hoje não sei te responder
Com que água iriam nos matar.

Lima Filho

Seu Euclides da Cunha já dizia
Sertanejo é caboclo muito forte
O Sul sabe que o povo cá do Norte
É ordeiro e não gosta de arrelia
Mas não venha com essa teimosia
De querer com a gente abalroar
Se preciso este povo seca o mar
Não há rio que possa nos deter
Até hoje não sei te responder
Com qual água iriam nos matar.

Meu respeito ao povo paulistano
Que é composto por muito nordestino
Quando o cabra é de lá e tem bom tino
Não se deixa levar por esse engano
É cruel o desejo ariano
Que a jovem a São Paulo quer legar
Mas a seca chegou pra atrapalhar
E o nefasto plano fez morrer
Até hoje não sei te responder
Com que água iriam nos matar.

E “mate um nordestino afogado”
Foi a triste frase de Mayara
Como neonazista ela foi clara
Achou superior o seu Estado
Não é porque se está mais abastado
Que se vai decidir exterminar
O humilde que esteve a trabalhar
E se a chuva na mão Deus quer deter
Até hoje eu não sei te responder
Com que água iriam nos matar.

Sander Lee .

Esta pobre foi muito infeliz
Quando quis humilhar o nordestino
Em nada perdemos pro sulino
A coitada não sabe o que diz
Gente assim jamais vai ser feliz
Pois a mente não gosta de pensar
Porque a seca veio o sul assolar
Seu plano não consigo entender
ATE HOJE NÃO SEI TE RESPONDER
COM QUE ÁGUA IRIAM NOS MATAR.

Sonia Gervásio Cordelista

Disse DEUS para o povo confiar
Registrou o profeta Isaías
Se passares pelas águas em agonia
Mesmo assim não iríamos afogar
Se alguém essa Lei puder guardar
Vencerá qualquer mal que possa vir
Não sei como assa errante quiz agir
Sem noção pra querer ameaçar
Uma obra semelhante ao Grande Ser
ATÉ HOJE NÃO SEI TE RESPONDER
COM QUE ÁGUA IRÍAM NOS MATAR!

Thiago Alves!

Essa mesma estudante hoje em dia
Que atacou pelas redes meu nordeste
Sem saber que Deus é cabra da peste
Paga caro sua triste ironia
Agua mesmo só tem numa bacia
Quando alguém tenciona lhe emprestar
O priquito não pode mais lavar
E com ela ninguem quer mais fuder
Até hoje eu não sei lhe responder
Com que agua iriam nos matar.

Walter Mario da Luz

Sou poeta e exijo mais respeito
Pelo povo amado nordestino
Esta terra de Suassuna e Virgulino
Já se cansou de tanto preconceito
Se o sulista se encontra insatisfeito
Com seu ódio querendo exterminar
O nordeste que vive de sonhar
Nosso herói Lampião vai defender
ATÉ HOJE EU NÃO SEI LHE RESPONDER
COM QUE ÁGUA IRIAM NOS MATAR.

Padua Gomes Gorrion

Se for água do rio Tietê
Mataria só com poluição,
Pois na água daquele boqueirão
Não se cria nem pé de mussambê.
Essa jovem falou talvez por que
Nos quisesse ali menosprezar,
Mas o tempo chegou pra castigar
E vai dar o que ela merecer.
Até hoje não sei lhe responder
Com que água iriam nos matar.

Eduardo Viana .

Quem defende extermínio do Nordeste
É cruel, quer matar seu próprio pai
Porque Pau de Arara quando vai
Para o sul, logo encontra quem lhe empreste
A tabaca, pois é cabra da peste,
Um amante que virou “super star”
Pois agora essa moça quer gozar
De “nosotros” sem nem nos conhecer
Até hoje eu não sei lhe responder
Com que água iriam nos matar.

Fabio Mozart

A Mayara Petruso fez besteira
Em um tempo recente já passado;
Ora ver terra seca e chão rachado,
No imenso sistema Cantareira;
E já deu pra saber que foi asneira,
Se a tal jovem imbecil souber pensar,
Sem demora irá assimilar,
E a bobagem que fez reconhecer;
Até hoje não sei te responder
Com qual água iriam nos matar.

Carlos Aires

QUEM NÃO CUIDA DO NORDESTE
NÃO FAZ USO DA RAZÃO
NEM CONHECE O SERTÃO
ESTA TERRA ONDE FLORESCE
É RICO SE A CHUVA DESCE
A LAVOURE VEM BROTAR
TEM FARTURA NO LUGAR
DA GOSTO A GENTE VER
ATÉ HOJE NÃO SEI TE RESPONDER
COM QUE ÁGUA IRIAM NOS MATAR.

Esperantivo


Minha gente isso é desejo antigo
De banir o nordestino do “Sul-deste”
Mas aviso que o cabra da peste
É feroz na defesa do seu trigo
Preste muita atenção no que te digo
Cantareira secou até rachar
Não é minha intenção te humilhar
Se não tem água nem para beber
Até hoje não sei te responder
Com que água iriam nos matar.

A seca minguou a intolerância
Eis que o castigo chegou a galope
Sudeste e Nordeste, um mesmo tope
Precisam assaz dessa substância
E onde está a tal discrepância
Que fez essa gente nos desprezar
Vem a pergunta que não quer calar
Se o céu se trancou e não quer chover?
Até hoje eu não sei te responder
Com que água iriam nos matar.

O teu grito de guerra soa fanho
Sinto pena de ti, pobre infeliz,
Que não vês muito além do teu nariz
Já perdeste o sabor de um belo banho
E o grude do couro sai em lanho
Urubus já planejam te pegar
O fedor que espalhas pelo ar
Só revela quão negro é o teu ser
Até hoje não sei te responder
Com que água iriam nos matar?

Luciene Soares

Porque tudo por lá está secando
Racionam a água todo dia
E afirmo que não dá alegria
Ver um povo sofrer pelo desmando
Mas talvez seja o tempo lhe educando
Conjugando o verbo castigar
Todo tempo souberam prosperar
Sem querer nunca nos reconhecer
Até hoje não sei te responder
Com que água iriam nos matar.

Já faz tempo que uma estudante
De São Paulo falou muita asneira
Agredindo esta nação inteira
Arrotando um texto arrogante
Mal sabia aquela pobre infante
Que o seu plano iria fracassar
De pegar nordestino e afogar
Pra deixar o Brasil desenvolver
Até hoje não sei te responder
Com que água iriam nos matar.

Sander Brown

Uma jovem de São Paulo sem noção
destilou sem pensar na circunstância
seu veneno e muita ignorância
e acabou causando confusão
ela não representa sua região
mesmo assim não vamos nos calar
queria os nordestinos afogar
eu fiquei a pensar sem entender
ATÉ HOJE NÃO SEI TE RESPONDER
COM QUE ÁGUA IRIAM NOS MATAR.

Vilmar Fernandes de Souza (VFS