domingo, 16 de agosto de 2015

A DOR MAIOR DESTA VIDA É AMAR E SER AMADO


A melhor coisa do mundo
É  ter alguém pra amar,
Nas noites compartilhar
Algo bom e mais profundo.
Não tenho, sou moribundo!
É triste ser desprezado.
Já fui deixado de lado
E m’afoguei na bebida.
A dor maior desta vida
É amar e ser amado.

Eu desejei ser feliz,
Viver bem com meu amor.
Hoje só sofro a dor;
Sou declarado infeliz.
Sonhei levá-la a matriz,
Mas meu sonho foi minguado.
Sou um poeta fracassado
Com uma paixão falida.
A dor maior desta vida
É amar e ser amado.

Já amei uma donzela,
Dei a ela meu carinho.
Ela me dava beijinho,
Eu a tratava com cautela,
Nosso amor virou novela
E tudo foi acabado,
Agora estou magoado,
Atolado e sem saída.
A dor maior desta vida
É amar e ser amado.

Hoje sou um sofredor
Não vivo, não tenho alento,
Choro a  todo momento
Lembrando do meu amor.
Carrego pra sempre a dor
De quem já foi enganado.
Inda sou apaixonado
Por uma mulher fingida.
A dor maior desta vida
É amar e ser amado.

Se minha mulher voltar,
Aceito com alegria!
E em sua companhia
Vou viver pra lhe amar.
Abandono o lupanar;
A tratarei com cuidado;
Dormirei bem ao seu lado;
Ela será compreendida.
A dor maior desta vida
É amar e ser amado.

Ainda tenho saudade
Daquele belo sorriso!
Lembro e me tranquilizo
Da tua meiga amizade.
Fazia a tua vontade;
Dava conta do recado;
Hoje vivo embriagado
E a tristeza me convida.
A dor maior desta vida
É amar e ser amado.

Eu amo aquela ingrata
Que não me dar atenção.
É triste a minha canção
E a solidão me mata.
Sua ausência me maltrata.
Sou um cão abandonado;
O coração dilacerado
E a mente dividida.
A dor maior desta vida
É amar e ser amado.

Eu bebo pra esquecer
Aquela que tanto amo
Pelo seu nome eu chamo,
Mas ela me faz sofrer.
Nesta luta irei perder!
Estou decepcionado.
Sem ter ela ao meu lado
O que resta é a bebida!
A dor maior desta vida
É amar e ser amado.

Ninguém sabe a dor que sinto
E acham que sou feliz.
De amar sou aprendiz,
Estou quase sendo extinto.
De carinho sou faminto,
Já me chamam de coitado.
E num sonho desvairado
Dói demais essa ferida!
A dor maior desta vida
É amar e ser amado.

A dor qu’invade minh’alma
Não há doutor que explique!
E nem quem me justifique
E me peça pra ter calma.
Ela sabe e bate palma
E vê que sou fracassado.
Peço a ela ajoelhado
E ela sai aborrecida.
A dor maior desta vida

É amar e ser amado.

Pádua Gomes Gorrión
Itatuba-PB
2015

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

QUEM CORTAR A ÁRVORE FLORIDA COMETE UMA MALVADEZA


Como é que o homem corta
Uma árvore que floresce?
A natureza empobrece
Meu coração não suporta!
Tem gente que nem se importa,
Não vê qu’é uma  rudeza,
Uma árvore, uma beleza,
Quem corta é um homicida.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

O verde das plantas acalma
E o ar é purificado,
O espírito é tranquilizado
E alimenta nossa alma.
O gás carbônico ele espalma,
Esta é a maior grandeza,
Além de trazer beleza
Inda preserva nossa vida.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

O homem de hoje em dia
Não parece ser normal,
Age feito animal
Não tem fé nem alegria.
Cortar árvore é covardia;
É um ato de fraqueza;
Comete indelicadeza
E provoca uma ferida.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Que mal faz o juazeiro
E o pé de cajarana?
A pobre da umburana
E o belo cajueiro?
Na sombra do marizeiro
Descansar é uma beleza!
A brisa da natureza
Faz bem a minha acolhida.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Em uma árvore no caminho
Deleito-me em sua sombra,
As folhas servem de alfombra,
A música é do passarinho
Que num galho faz seu ninho,
A  árvore é sua fortaleza.
Com elegância e fineza,
Ali procura comida.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Quando eu estou com fome
Vou à mata e pego umbu ,
Subo no pé de caju
E encho meu abdome.
A fraqueza logo some!
Sinto no corpo firmeza;
Vai embora à moleza;
A árvore me dar comida.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Foi debaixo da figueira
Que meu Jesus descansou,
Abriu  a boca e pregou
De forma muito faceira.
Ele é o tronco da videira
Lá ele nos deu a certeza
Que o céu é uma beleza
E liberou pra nós guarida.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

A vida com qualidade
É a árvore que nos dá
Suas folhas para o chá,
Cortá-la é crueldade.
Tenha por ela amizade
E um gesto de nobreza,
E tenha plena certeza
Que ela te dá acolhida.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

De agora por diante
Não penso em desmata,
Penso em arborizar
Que é um gesto elegante.
Das árvores tornei-me amante
Qu’é arte da natureza;
Protegê-la com certeza
Qu’ela fica agradecida
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

As árvores merecem amor;
Tenho por elas ciúme;
Elas nos dão o perfume,
O seu cheiro, seu frescor.
Repouso do beija-flor
Que a beija com destreza;
Rainha da ligeireza;
Beija e dá uma sacudida.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

© Pádua Gomes Gorrión

Respeite a vegetação
E respire o oxigênio
Para isso seja um gênio
Faça uma boa ação.
Não pode haver extinção
Vamos lutar com destreza
Defender a natureza
Para preservar a vida
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

As árvores belas esplendores
Onde vivem os passarinhos
Onde eles fazem os seus ninhos
Com medo dos predadores,
Mas  os homens inventores
Vão destruindo a beleza
As árvores sem ter defesa
Cortada e depois vendida
Quem corta uma árvores florida
Comete uma malvadeza.

Os gafanhotos e locusta
Vão tirando clorofila
E os homens fazendo fila
Cortando as arvores robusta,
Mas nenhum deles se assusta
Deixa o país na pobreza.
Eu sinto muita tristeza
C’oas  florestas destruídas
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

As árvores formam  a paisagem
E a linda a vegetação,
Melhoras a respiração,
Mas muitos acham bobagem.
Vão destruindo a pastagem;
Lamento vendo a riqueza
Ostentar tanta nobreza,
Mas acabar com a vida!
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Nas árvore se faz pesquisas,
Na ciência os inventores
Extrai os vários sabores,
Fazem mistura e analisa.
Com suas lentes revisa
Quand’eles têm a certeza
Fazem remédios com firmeza
As árvores são salva-vidas
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Até o néctar das flores
Nunca são desperdiçados
Quando eles são misturados
Tiram-se vários odores.
Os homens são criadores;
Difícil é ver a frieza
Dos que mata a natureza
E as árvores fica ‘esquecida.’
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Até o inverno cessa,
Faltando a vegetação!
Devemos entrar em ação,
Já que ninguém se interessa.
Só escutamos conversa,
Mas falta força e destreza
Para lutar com braveza
Contra  a grande investida.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Qual é a graça que tem
Em um país sem floresta?
As poucas plantas que ‘resta’
Querem destruir também.
Não vejo vir de ninguém
A proposta de defesa;
Alguém que tem a grandeza
E alma bem comovida.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

A natureza explorada;
Os animais quase instinto;
É grande a dor que eu sinto
Vend’uma árvore derrubada.
Invade a área privada,
Pois eles com sutileza
Agem com toda vileza
Com suas leis distorcidas.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Não deixem que a floresta
Se acabe de uma vez!
Acabem com a altivez;
Cuidem da árvore que resta.
Seja a pessoa modesta,
Não haja com avareza,
Com muita delicadeza
Plante a árvore, dê a vida
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Além das grandes queimadas
Destruindo a plantação,
Deixando a devastação
E a natureza explorada.
As plantas contaminadas;
Que falta de gentileza!
Na execução, da dureza
E  árvore  sendo destruída.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

São muitas movelarias
E enormes construções,
As maiores invenções
Feita pela com engenharias
Dessas  grandes companhias
As árvores têm sido presas;
São cortadas com certeza
Para as obra construídas
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Eucalipto e pinheiro
Deveria ser plantado
Pra depois ser explorado
Pra  se ganhar o  dinheiro.
Mas esses vis sorrateiros
Vivem pela a redondeza,
Chegando com sutileza
Mudando o curso da vida.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Encontramos marceneiro
Fazendo move alinhado,
O bosque foi derrubado
Cortado todo madeiro
Pelos o homem carpinteiro
Pra fazer cadeira e mesa.
Pra que tanta avareza
Dessa gente enraivecida?
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Talvez daqui a cem anos
As matas desapareçam
E esses homens pereçam
Por causa de atos insanos
Só restará  os oceanos
As ondas e sua braveza,
Não haverá correnteza
Se a floresta é destruída,
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

© Elson Gomes

O que faz a derrubada
Da árvore em floração,
Talvez não tenha noção,
Dessa atitude impensada;
Pois é nessa temporada,
Que ela exubera beleza,
Enfeitando a natureza,
E proliferando a vida;
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Além de está infringindo
Nossas leis ambientais,
Pras tragédias naturais,
Muito está contribuindo,
Amplamente construindo,
Um cenário de tristeza;
E sem contar que a devesa,
Fica mais descolorida;
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Desabriga os passarinhos
Com o malfadado papel,
Sem néctar pra fazer mel,
Abelha perde os alinhos;
E esses atos daninhos,
Vão afetar com certeza,
Os suprimentos pra mesa,
Já que a safra está perdida;
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

A sombra que lhe abrigava
Na hora do sol mais quente,
Irá faltar certamente,
Nisso você nem pensava;
A flora que se orgulhava,
Irá chorar de tristeza,
Pois seu ato de vileza,
Vai deixá-la destruída;
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

© Carlos Aires

Do pólen da flor, vem o mel
Que é denso e pastoso
Saudável, também gostoso
Puro  que sai do vergel
Abelha tem nobre papel
É frágil contra o crime, a frieza
Língua que não é da natureza
E empobrece nossa vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Quem corta árvore não sabe
O crime que cometeu
No lugar onde morreu
A majestosa senhora
Na hora de ir embora
No húmus ou no cimento
Ela deixa seu lamento
É caso de morte ou vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Ore morta não dá fruto
Sombra ou medicamento
Não serve nem como alento
Ao poeta sonhador
Não tem cheiro, nem olor
Mas reserva uma tristeza
Ceifada da natureza
Não oferece comida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Uma arvore majestosa
Inspira qualquer poeta
Sua poesia dileta
Tem o poder de ciência
Abre-nos a consciência
Em nome da natureza
Não dissipa a esperteza
Para de defender a vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Uma árvore que se corta
Nossos olhos ´arregala’
E com o poder da fala
Da força motriz da ação
Ergamos a nossa mão
Contra o dragão da empresa
Que na ânsia da riqueza
Engole as folhas da vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Desde menino conheço
A sutileza dos olores
Dum jardim cheio de flores
Um poeta com seu verso
Um bosque, lindo e diverso
Sinal vivo e natureza
Equilíbrio com certeza
Como fonte viva da vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Na flora são muitas flores
Um mundo sem pabulagem
Emoldurando a paisagem
Do jardim que se esgueira
E este assim não tem besteira
Belo sorriso e inteireza
Dando a força benfazeja
Com energia e com vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

A flor da Acácia é amarela
E a do Cardeiro é branca
Mudar de cor não adianta
No ambiente natural
Cada qual é cada qual
Hei de saber com franqueza
Que ser árvore tem nobreza
Ao alimentar a vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

E tem flor de Marmeleiro
Botão de Burra leiteira
Até flor de Catingueira
Flor pequena de Combeba
Flor roxa de Jurubeba
Bem simples, mas com beleza
É evidente que tem destreza
Quando cura uma ferida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

E no terreiro da casa
Que desejo apresentar
Um velho pé de cajá
Um banquinho dava prosa
Uma piada gostosa
Com a sua gentileza
Dar bases à fortaleza
Protege-nos, dar-nos guarida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Augusto dos Anjos sofreu
Com a pancada ficou tonto
A força do machado bronco
No ritmo foi desatento
Num dia cego e cinzento
Com violência e agudeza
Avançou na natureza
Foi ceifando aquela vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

© Josafá Orós 

A natureza é tão bela
Trazendo os mistérios seus
A grande obra de Deus
Como uma bela aquarela
Vejo as rosas da janela
Da natureza a grandeza
Toda sua sutileza
Olho a grama colorida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Pois quem corta uma planta
Sem nenhuma precisão
Ou por pura ambição
Toda a fauna espanta
Sua ação desencanta
O céu chora de tristeza
A água com correnteza
Vai molhando a ferida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Quem devasta a floresta
Pratica a devastação
Age fora da razão
E tem gente que protesta
Porque isto não atesta
Lutam com toda firmeza
Mas tropeçam na fraqueza
A alma fica ferida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

As queimadas se avançam
Em toda localidade
É uma realidade
Grandes áreas alcançam
Animais na dor se lançam
Numa fulga com destreza
E o homem com frieza
Olha a muitos já sem vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Vamos cuidar da floresta
Buscando reflorestar
Pra mata não acabar
Zelando o pouco que resta
As aves fazendo festa
Vendo da flora, a beleza
Muitos frutos com certeza
Tendo a boia garantida
Quem corta  a árvore florida
Comete uma malvadeza.

© Poeta  Esperantivo

A nossa flora reclama
Com o campo descampado.
Falta capim para o gado,
Fica a folhagem sem rama.
A caatinga vive o drama
Do rio sem correnteza.
A mata fica indefesa
E o agreste sem vida,
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Sem árvore falta pastagem
E contribui para a seca,
A fruta pequena peca
Desimbeleza a paisagem.
Fazer da planta serragem
Causa polêmica e tristeza.
Quem comete essa fraqueza
Faz no bosque uma ferida,
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Em nome da cerejeira,
Baraúna e jatobá.
Angico, jacarandá,
Cedro, ingá e aroeira.
Sapucaia, craibeira
Maçã, pera e framboesa.
Faremos nossa defesa,
Pois a causa é merecida.
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

© Eduardo Viana...

Cortaram a velha ingazeira
Agrediram o jatobá
Queimaram o pé de cajá
E prostraram a gameleira
Que havia no fim da feira
Enfeitando a natureza
Atacaram a boniteza
Ação quase suicida
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Meu pé de laranja lima
Meu pé de jacarandá
A flor do maracujá
Chora a flora e se lastima
Vida não se reanima
Após tamanha vileza
Diante dessa fraqueza
O ser humano intimida
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

“Não corte a árvore, meu pai”
Disse o grande vate Augusto
E eu repito com susto
Que um dia a casa cai
Fica nesse vai, não vai
O deserto é uma certeza
Porque toda natureza
Já está comprometida
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

© Fabio  Mozart

A flora estabelece
Relação com a humanidade
De paz e felicidade
E seu valor enaltece
Quando uma árvore floresce
Revigora a natureza
Com aroma de nobreza
Dando mais sabor a vida
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Se uma árvore for plantada
Esperança é garantida
A fauna encontra guarida
A vida faz-se encantada
Quando uma árvore é cortada
É sinal de avareza
Lamento, choro e tristeza
Fica a terra ressequida
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

No Édem em meio ao floral
Deus plantou Árvore da vida
E a tornou conhecida
À obra primordial
Outra do bem e do mal
E pôs as regras na mesa
Adão pra nossa tristeza
Pecou e perdeu a vida
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

Pra nos resgatar da morte
Foi cortado “O LENHO VERDE”
Na cruz passou fome e sede
“O LÍRIO” lançado à sorte
Ante seu martírio forte
Ninguém saiu em defesa
Jesus se deu como presa
Mas a morte foi vencida
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

A certeza hoje eu tenho
Que voltarei para casa
Voarei com minhas asas
Pro lugar de onde eu venho
Vou lutando com empenho
Vencendo a minhas fraquezas
No céu tem a fortaleza
Onde a cerra é proibida
Quem corta a árvore florida
Comete uma malvadeza.

©Thiago Alves

Não desmate nossas matas
Preserve que pouco resta
O pássaro que faz festa
Árvore só pode ter
Cortada,não pode ser
Árvore tem boniteza
Preserve para certeza
Garantindo nossa vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Preservar é nossa meta
Jurema, juá, angico
Com flores feliz eu fico
Vendo a mata vestida
Os pássaros fazem partida
Mas volta com esperteza
Nas árvores não tem tristeza
E cantam hino da vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Preservar as nossas matas
Não vamos botar no chão
Ver o futuro irmão
Que a fauna diz obrigado
A flora pasto do gado
Desmatar só fica tristeza
Preserve nossa  natureza
Burguês pessoa bem atrevida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Timbu,tatu,preá lambu
Arribaçã e rolinha
Tatu peba,andorinha
Cobra-preta e coral
Mas tem gente que é tal
Destrói nossa,natureza
Desmatar e safadeza
Esse rico contra vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Não vamos poluir rios
Preservar nosso ambiente
Os bichos feliz contente
Morando dentro da mata
Vida vale ouro prata
Homem desmata com firmeza
Acha que é fortaleza
Que legislação desprevinida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Marmeleiro, xique xique
Mandacaru, jurubeba
Aveloz e tatu peba
Estão todos acabando
Os ecologista brigando
Mas o poder tem esperteza
Dinheiro é fortaleza
Domina até nossa vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Bem eu quero a natureza
Eu não sou destruidor
Natureza do amor
Que amor a você  tenho
E defender você venho
Porque tenho tal beleza
Desmatando  só  tem frieza
Desmata na avenida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Cedro mulungu aveloz
Já foram para o chão
Cumaru barbatimão
Na medicina é preparado
Rémedio feito e tomado
E tem cura com certeza
Desmatar é uma dureza
Fazendo penar a vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza.

Bichos ficando extintos
Por falta de habitar
O homem só que cortar
As árvores que vão florir
O burguês  só que sorrir
Que tem tal ridiculeza
Deveria ter gentileza
Preservar  melhor a vida
Quem corta árvore florida
Comete uma malvadeza

© Antônio Marcos


Agradeço aos amigos poetas da ACVPB que contribuiram com este projeto.Leitura,cultura e conscientização.