domingo, 4 de junho de 2017

Grande desafio de poesia online Chico Evangelista X Robson Renato








Décima setissílabas para dupla 
Mote:
A MORTE DESFAZ O LAÇO
QUE A VIDA FEZ COM VIDA


RR
Quem vive sem estribeira
Numa vida inconsequente
Não projeta em sua mente
A morada derradeira.
Descendo pela ladeira
Na loucura enternecida,
A desgraça lhe convida
Para o derradeiro passo,
A morte desfaz o laço
Que a vida fez com vida.

FE
Bússola não dá direção
O futuro é obscuro
E quando se tem futuro
Se entra na contra mão
A certeza e a razão
É um pouco dividida
E a Estrada cumprida
Com curvas e embaraço
A morte desfaz o laço
Quê a vida fez com a vida

RR
Penando na moradia,
Jogado no vão da rua
Com a alma seminua
Vivendo sem alegria.
A vida com revelia
Na tristeza e sua lida,
Para e pune quem convida
A maldade a cada passo,
A morte desfaz o laço
Que a vida fez com vida.

FE
Quem se gloreia a riqueza
E se acha muito esperto
Não sabe se o fim tá perto
E de nada tem certeza
Pra quê título de nobreza
E moeda adquirida
Se no céu só se válida
Se a alma tiver seu passo
A morte desfaz o laço
Que a vida fez com vida.

RR
Aproveitar o momento
Sem dar trela pro destino
É pedir ao peregrino
Pra viver sem sofrimento.
Pois quem vive assim, isento
Desse medo que convida,
Com certeza não duvida
Que esse bem tem seu espaço,
A morte desfaz o laço
Que a vida fez com vida.

CHICO
Enquanto o ciclo vital
Tiver Vivo certamente
Se vive o Real presente
Isso é bem natural
Se escolhe o bem ou o mal
De uma forma definida
E quando matéria líquida
O destino dá o traço
A morte desfaz o laço
Que a vida fez com vida.

Décima decassílabas para dupla 
Mote:
NA BALADA SONORA DO IMPROVISO
CANTADOR NÃO SEGURA O MEU REPENTE

RR
Já dei surra de rimas em Valdir
Ivanildo correu p'eu não bater,
Ismael pra tentar sobreviver
Nem tentou do meu lado se exibir.
Nos meus versos eu quero lhe pedir
Pra tentar colocar em sua mente,
Que só doido, maluco e inconsequente
Vai tentar me enfrentar pois sou preciso,
Na balada sonora do improviso
Cantador não segura o meu repente.

FE
O meu deus que me deu o forte dom
Me doou sem medir a quantidade
Uns se exibe e só tem mesmo a vontade 
E com vontade eu tenho e sou bom
Ao meu lado o parceiro muda o tom
Que o rojão comigo é muito quente
Se o colega pensar que ta na frente
Eu já vi que é pouco seu juízo
Na balada sonora do improviso
Cantador não segura meu repente.

RR
Pode até me chamar de egoísta
Ou dizer que eu sou muito malvado
Mesmo assim usarei o meu legado
Pra bater no poeta Evangelista.
Amanhã serei capa de revista
Aclamado por toda a minha gente,
Pois por mais que o poeta muito tente
Não consegue limpar o chão que eu piso,
Na balada sonora do improviso
Cantador não segura o meu repente.

FE
Quando eu pego poeta é pra matar
E hoje à noite eu mostrei só dez por cento
Que com força de todo meu talento
È demais para Robson suportar
Só com essa estar a desmaiar
E os sintomas já esta de um doente
E é porque eu bati tão levemente
Pra na próxima ficar como um aviso
Na balada sonora do improviso
Cantador não segura meu  repente.

ESTILO:GALOPE A BEIRA MAR
Assunto: Robson Renato defende o Estado Norte rio grandense
E Francisco Evangelista defende o Estado do Ceará

RR
Nasci nos recantos do chão nordestino
No estado mais belo da nossa nação
A terra que tenho no meu coração
Norte rio-grandense do orgulho mais fino.
Recebe turistas, pois é o destino
Que mais tem riquezas pra se admirar,
Não troco uma quadra do chão potiguar
Em mil hectares do chão cearense,
Pois tenho orgulho de ser Pauferrense,
Nos dez de galope na beira do mar.

FE
Pois eu me orgulho de ser cearense
Estado de gênios e  hospitaleira
Raquel de Queiroz e Humberto Teixeira
Tem Geraldo Amâncio que no verso vence
Renato Aragão não deixa suspence
E é de sobral seu lindo lugar
Tem tom Cavalcante que sabe imitar
E Chico Anysio estar nos relatos
Tem Nonato  Costa da dupla os nonatos
Nos dez de galope na beira do mar.

RR
Dos grandes artistas que eu faço relatos
Eu monto a armadura, a espada e o escudo
Pra falar que o gênio maior foi Cascudo
Com suas pesquisas e seus correlatos.
Saldanha poeta com versos e tratos
Fez muitas histórias pro povo contar,
E Antônio Francisco encanta a versar
A nossa fartura e a nossa riqueza,
Lutando em defesa da mãe natureza,
Nos dez de galope na beira do mar.

FE
Pra pontos turísticos vou em fortaleza
Terra encantadora de índia Iracema
Fonte inspiradora de lindo poema
Jose de Alencar que fez com certeza
E praia também de muita beleza
É canoa quebrada, pois vá visitar
Tem Jericoacora que é lindo o luar
Dunas que fascina rica pra estudo
O meu ceara é belo de tudo
Nos dez de galope na beira do mar.


Obrigado aos poetas Chico Evangelista e Robson Renato pelo show brilhante de poesia.Só senti falta das sextilhas. Agradecemos a  poetisa Luzenir Fernandes por conduzir muito bem o duelo.

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