domingo, 23 de março de 2014

A SANTA INQUISIÇÃO



I
Peço a Deus inspiração,
Pois agora vou falar,
De fatos que a História,
Não se cansa de narrar,
Chamada de inquisição,
Não gosto nem de pensar.
II
“A santa inquisição”,
Como a igreja chamava,
Humilhava muita gente,
Matava, e torturava,
Quem fosse contra seus dogmas,
Dificilmente escapava.
III
Ela era um tribunal,
De cunho religioso,
Gregório IX fundou,
Pois era bem poderoso,
Eu acabei de falar,
De um homem vil, criminoso.
IV
Matava e torturava,
Quem fosse contra a igreja,
Sem dó, e sem piedade,
Continuava a peleja,
Queimando os inocentes,
Pelos dogmas da incerteza,
V
“A santa inquisição”,
Vivia de  vigiar,
Quem praticasse outra fé,
Dela não iam escapar,
E quando ela a  pegavam,
Não hesitavam em matar.
VI
Os métodos pra torturar,
Usados na inquisição,
Esfola, burro espanhol,
Serra e evisceração,
Guilhotina, cavalete,
E a tortura do caixão.
VII
Os católicos eram os donos,
“Da santa inquisição,”
Não tinham medo algum,
Em matar o cidadão,
Pois tinham o papa à frente
Ninguém era contra não
VIII
Muitos morreram em fogueiras,
Queimados pela inquisição,
A igreja impondo os dogmas,
Oprimindo o cidadão,
Muitos eram torturados,
Sem ninguém ter compaixão.
IX
Galileu foi um dos tais,
Julgado pela inquisição,
Por discordar da igreja,
Ficou ele sem perdão,
Condenado por heresia
Na mais vil situação.
X
Por escrever um bom livro,
Galileu foi condenado,
Pois o físico não aceitava,
Certas coisas de bom grado,
O sol ta no centro do mundo,
E pronto ta acabado.
XI
A terra, também se move,
Galileu falou assim,
O Clero não aceitou,
A coisa ficou ruim,
Condenaram Galileu,
Eita! Que inquisição ruim.
XII
Eu sei que muitos morreram,
Nas garras da inquisição,
Quem fosse contra a o Clero,
Morria sem ter perdão,
E a igreja seguindo,
Sujando com sangue o chão.
XIII
A guerreira Joana D, Arc.,
Uma mulher verdadeira,
Lutou a favor da França,
Sua luta derradeira,
Perdeu pra inquisição,
Foi queimada na fogueira
XIV
Sei que na idade média,
Começou a inquisição,
Na frente à igreja romana,
Perseguindo cidadãos,
Quem não seguisse os parâmetros,
Morria sem remissão.
XV
Muito ainda há de falar-se,
Dessa inquisição maldita,
O Clero usou seu poder,
E a história registra,
Muitos inocentes morreram,
Pra igreja ficar vista.
XVI
Foi um período cruel,
Que o clero vivenciou,
Sujando as mãos de sangue,
Tudo em nome do senhor,
Torturou pobres coitados,
Mostrando seu desamor.
XVII
Eu não falei quase nada,
“Da santa inquisição”,
Mas a professora Ana,
Entende e faz questão,
De explicar pra vocês
Sobre “a santa inquisição”.
XVIII
O catolicismo foi
O autor dessa desgraça,
Pegavam os inocentes,
Matavam só por pirraça,
Humilhava o cidadão,
Depois queimavam na praça,
XIX
A Santa Igreja Católica
Monitorava os cristão
Perseguia e condenava,
Os hereges como a um cão
Aos mais terríveis castigos
Sem piedade e perdão.
XX
O que mais chocou a gente
Era a tamanha hipocrisia
Matava e torturavam
Por isso tinha simpatia
E era porque era santa
De santa nada existia.
XXI
A igreja nessa época
Exibia um poder
Acima dela só Deus
E ninguém pra interceder
O que fazia estava feito
E botava pra descer.
XXII
Os mandamentos de Deus
Diz que ninguém pode matar
Mas a igreja matava
Depois de muito julgar
Ela dava a sentença
Ninguém podia mudar.
XXIII
Foi Tomás de Torquemada
Um espanhol perseguidor
Quem mais  perseguiu “herege”
Era um grande inquisidor;
Mulçumanos e judeus
Sofreram ser dessabor
XXIV
Esse tribunal maldito
Queimou  vivos na fogueira
Em praça pública atuou
Efetuou muita besteira
Tudo em nome de Deus
Que era razão verdadeira.



Autor: Carlos Alberto Rodrigues da Silva.
Graduando do curso de Letras da UFPB





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