domingo, 23 de dezembro de 2018

Poemas do Festival de Silvano Lira



A cidade é pomposa e muito linda;
Tem cultura plausível e conspícua,
A natura dá brilho e faz profícua
E as ladeiras dão glória mais que infinda
Tem o nome tão belo que é Olinda.
É quem faz no Brasil o carnaval
Sua arte é um quadro natural
Seu legado de fama conquistou
A Lisboa pequena se tornou
No maior patrimônio cultural.

Mote e glosa: El Gorrión

Um celeiro de poetas
Que pinta a vida com versos
Navegam por universos
Para alcançar suas metas
São verdadeiros profetas
Neste palco iluminado.
Cada segredo pintado
Vem mostrar proficiência
São seis anos de existência
Do Cordel Improvisado.

Mote: Silvano Lyra

A distância maltrata fere e pune
provocando nas almas ostracismos.
Com o tempo suplantam seus lirismos;
E ninguém, das feridas, fica imune
A lonjura insensível que desune 
Vai forçando os amantes pra prisão
Nos seus leitos só há riso de ilusão
Mas o amor nunca perde a relevância
A saudade é um vírus que a distância
Colocou no HD do Coração.

Mote: Andrade Lima

Eu sou nordestino com orgulho e brio
Não quero enxergar preconceito ou tripúdio 
Porque nosso povo não que mais repúdio
Mas venha pra ver nosso forró sadio
Da nossa cultura ninguém tem fastio
Tem praias tão belas que vai lhe agradar
Quem vem uma vez arquiteta voltar
Pra ver as quadrilhas das festas juninas
Beber dos repentes das fontes divinas
Nos dez de galope da beira do mar.

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